Mobula eregodoo
Anteriormente M. eregoodootenkee, as móbulas anã de “chifres longos”, são facilmente observadas em cardume.
Não possui pesca direcionada devido ao seu valor comercial insignificante, no entanto, algum nível de mortalidade para a espécie deriva de capturas acessórias na pesca com espinhel e rede de emalhe.
É uma das espécies menos estudadas. Recentemente supõe-se que M. eregoodoo era sinônimo de M. kuhlii, entretanto, com base em análises genéticas, morfológicas e comportamentais, a validade da espécie foi reafirmada (Notobartolo et al., 2020; Hosegood et al., 2020).
Esta espécie apresenta feixes branquiais bastante diferente de todas as outras espécies de móbulas, são menores , com estrutura branca-rosada e com lóbulos terminais alongados.
A alimentação de M. eregoodoo aparenta ser predominantemente de pequeno peixes.
Ameaçada
Fonte: IUCN Red List
Características
Possui cabeça e nadadeira cefálica alongadas.
O dorso é de coloração marrom (porém pode escurecer e se tornar preto após a morte). Um tom mais escuro predomina em toda a margem anterior da nadadeira peitoral (que se estende a margem ventral da nadadeira). Possui uma mancha branca na ponta da nadadeira dorsal, “pescoço” proeminente e cauda menor que o comprimento do corpo. As pontas das nadadeiras peitorais apontam ligeiramente para trás.
O ventre é predominante branco, com delineamento escuro em toda a extensão da margem anterior da nadadeira peitoral, com uma mancha escura maior na altura da curvatura da nadadeira.
Tamanho máx.: 130 cm
Peso: pode ultrapassar 25 kg
Tamanho/maturação: 90 - 100 cm
Tamanho no nascimento: ~43 cm
Estimativa de vida: desconhecido
Profundidade Máx. registrada: 50 m
No Brasil
Não há registro da espécie no Brasil.