Mobula hypostoma
A móbula anã do Atlântico é mais comumente observada em grupos de 2 a 10 indivíduos, com grupos de 40 sendo reportados.
Ocorrem no oceano Atlântico, frequentemente em regiões costeiras. Infelizmente, essa espécie é provavelmente uma das mais capturadas como captura acessória em pesca de pequena e grande escala.
São avistadas em águas rasas (< 1 m), alimentando-se em grupo em formação de linha, com a boca aberta logo acima do fundo, em zona de arrebentação.
Recentemente, cientistas propuseram que M. rochebrunei é espécie sinônima de M. hypostoma.
Ameaçada
Vulnerável
Fonte: IUCN Red List
Características
A coloração dorsal varia de marrom claro a preto. Apresentam um “colar” cinza que se estende de um espiráculo a outro, mas sempre conectado no meio. Listra escura na extremidade da cabeça (mandíbula superior). A borda da nadadeira dorsal é escura, com uma mancha clara próximo a extremidade.
Possuem cauda menor que o comprimento do corpo.
O ventre é predominantemente branco, com sombra discreta (acinzentada) na ponta da nadadeira peitoral. E uma mancha branca se estende por trás e acima dos olhos.
Tamanho máx.: 120 cm
Peso: pode ultrapassar 25 kg
Tamanho/maturação:
114 cm (M)
111 cm (F)
Tamanho de nascimento: 55 - 97 cm
Estimativa de vida: desconhecido​
Profundidade Máx. registrada: 100m
No Brasil
Estima-se que a espécie ocorra em toda a costa brasileira, principalmente devido a relatos e relatórios de pesca, entretanto, registros comprovados e publicados sobre a espécies são poucos.
A ambiguidade entre M. hypostoma e M. rochebrunei, e também a dificuldade na distinção entre as espécies, dificulta a avaliação de ocorrência e distribuição desta espécie.
Por ter hábitos costeiros, acredita-se que é uma das espécies mais impactadas pela pesca.
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